quinta-feira, 10 de julho de 2008

dentro de uma bolha que flutua por ai

Meus ombros, doloridos, carregam a preguiça de mover os pés, os braços. A preguiça pesa, assim como a necessidade de mover-se. O que intriga, porém, é a vontade de ver quem não vejo há tempos. Parece que essas pessoas, distantes e tão próximas, não são úteis se quero alguém para matar o tempo, para rir.
Hoje entrei na internet e encontrei uma matéria bem interessante no GLOBO.COM. O título da matéria estava em letras pequenas, era quase imperceptível. Dizia o seguinte: (RS) Mãe vende filho por R$15
Obviamente, me assustei. Quem venderia o próprio filho e por uma quantia tão miserável? Ao ler o primeiro parágrafo, já consegui entender. Uma mulher viciada em crack oferecera o filho de um mês de vida (um recém nascido, pobrezinho) em troca de R$ 5 reais em droga. Outra mulher, tomando conhecimento da situação, comprou a criança por 15 reais evitando que esta fosse parar nas mãos de traficantes.
Um dos principais motivos para a minha inconsciente relutância as drogas, é o sentimento de repugnância em relação aos viciados. Respeito acima de tudo quem se envolve com esse tipo de coisa, mas não desejo para ninguém uma vida de vicio. Ser dependente já é bastante ruim de modo geral, imagine ser de algo que destrói seus neurônios e outros? Não, obrigada. Às vezes, admito, tenho vontade de experimentar algumas coisas. Mas meu senso não deixa. Afinal, é tão desnecessário usar esse tipo de coisa. Só serve para nos fazer fugir da realidade, quando o que precisamos é estar cada vez mais cientes dela, para entendê-la e mudá-la.

1 dia para o show do CACHORRO GRANDE!!!